Bem-vindo, caro leitor, a mais uma edição de Do Zero ao Cem Mil com Bitcoin. A sua newsletter de finanças, investimento e tecnologia que te deixará informado em menos de 10 minutinhos.
A discussão sobre se é melhor comprar ou alugar um imóvel é quase tão antiga quanto o mercado imobiliário em si. E ambos os lados possuem defensores ferrenhos que utilizam os mais variados argumentos para defender sua posição.
A posição do aluguel, defendida por vários influenciadores de finanças, costuma apelar para o argumento financeiro. Nesse sentido, eles afirmam que os custos de um financiamento tendem a superar os custos do aluguel, além de que a compra de um imóvel traz menos mobilidade, um gasto maior com entrada, entre outros fatores.
Por outro lado, a posição de quem defende a compra do imóvel utiliza fatores mais subjetivos, como a segurança que ter sua própria casa traz. Além disso, eles argumentam que pagar aluguel é pagar o imóvel de outra pessoa, enquanto pagar um financiamento é dar dinheiro por algo que vai ser seu no futuro.
Este que vos escreve já defendeu uma das posições, mas agora mudou de opinião e passou a enxergar mais vantagens na outra. Os motivos para essa mudança e as vantagens de uma posição sobre a outra – em minha opinião pessoal – serão o tema dessa newsletter.
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A frieza dos números
Utilizando um argumento puramente financeiro, alugar um imóvel faz mais sentido do que comprar, sobretudo para quem não dispõe de um grande capital. Ao alugar um imóvel, você não precisa disponibilizar uma grande quantidade de capital para investir em um único bem.
Digamos que você tem uma reserva financeira de R$ 20.000 aplicada a 10% ao mês. Caso você utilize esse dinheiro para dar de entrada num imóvel, provavelmente não conseguirá pagar mais do que 10% do valor total da entrada, e ainda terá que arcar com as parcelas de chaves e financiamento, por exemplo.
Ou seja, você terá uma nova despesa que pode comprometer boa parte da sua renda, mas não terá qualquer reserva financeira ou investimento.
Mas se você alugar um imóvel, não precisará desembolsar esse volume todo de dinheiro, apenas a parcela referente ao aluguel. Dessa forma, você poderá manter sua reserva rendendo e multiplicando enquanto paga apenas o valor do aluguel.
Outra vantagem do aluguel é que você não precisa imobilizar esse capital por muito tempo e poderá usá-lo para adquirir outras coisas ou até manter o investimento.
Por fim, o o aluguel é benéfico para quem está no começo da vida, quando se tem muita incerteza sobre aspectos como carreira, renda e configuração familiar. Nessa fase, ter mobilidade para buscar oportunidades de emprego em outros setores pode fazer a diferença – e o aluguel permite essa mobilidade.
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A emoção da compra
Mas as coisas não se resumem à frieza dos números, pois comprar um imóvel também envolve um forte aspecto emocional. O brasileiro é especificamente apaixonado por imóveis e a cultura da casa própria é um dos maiores fatores que impulsionam o mercado imobiliário no país.
Em termos de momento, a compra de um imóvel é uma opção interessante quando a pessoa já está mais estabilizada, os filhos estão adaptados à escola ou há o desejo de morar perto dos pais. Nesses casos, o sentimento de estabelecer raízes é mais forte e permite que a pessoa consiga tomar a melhor decisão de compra do imóvel.
Outro motivo emocional para comprar um imóvel é a segurança, pois um imóvel comprado é seu. Você não corre riscos de ter o contrato rescindido e precisar encontrar outro lugar às pressas enfrentando o risco de pagar um aluguel mais caro do que o anterior.
Além disso, no seu imóvel você é livre para deixá-lo com a sua cara, fazendo reformas e comprando a decoração que quiser. E pode inclusive fazer decorações mais permanentes, pois você vai morar ali por bastante tempo.
Do Zero ao Cem Mil com Bitcoin
"Eu perdi uma casa, um apartamento e 95% dos meus Bitcoins. Seis anos depois, o Bitcoin salvou minha vida e me trouxe a Londres.”
No livro Do Zero ao Cem Mil com Bitcoin, o autor Luciano Rocha conta sua jornada desde que entrou no mundo do Bitcoin em junho de 2014. São, portanto, oito anos de aprendizados, esforços e muitos, muitos fracassos. Mas sem eles, este livro não teria sido escrito para contar a história.
Um misto de autobiografia e educação financeira, Do Zero ao Cem Mil com Bitcoin traz informações, eventos poucos conhecidos da comunidade bitcoinheira brasileira e também dicas de como não apenas investir melhor, mas ser um investidor por toda a vida.
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Financeiro + emoção
O último tópico mostra exatamente a razão que me levou a mudar de ideia, pois no passado eu defendia o aluguel como a melhor estratégia de forma incondicional, em qualquer caso. Mas hoje em dia, minha preferência passou a ser pela compra e por motivos que unem tanto o emocional quanto o financeiro.
Do lado emocional, a segurança é o principal fator que influenciou essa tomada de decisão. Muitas pessoas valorizam a ideia de que se tudo der errado, pelo menos elas têm um teto para morar e se abrigar em tempos de crise. E durante meu processo de falência, ter um teto foi uma das coisas que literalmente salvou a minha vida.
Além disso, uma razão que os defensores do aluguel usam para defender sua tese é que você pode ter mais patrimônio se pagar um aluguel mais barato que o financiamento e assumir a diferença. E isso é verdade. No entanto, há o risco de que a pessoa opte pelo aluguel, não guarde o dinheiro que sobra dessa diferença, e acabe por não ter reserva suficiente nem para comprar uma casa, muito menos para viver de renda passiva.
Nesse sentido, os preços dos aluguéis tendem a aumentar cada vez mais, dada a sua correção por índices de inflação. Por outro lado, muitos financiamentos oferecem taxas de juros estáveis ou até regressivas, que podem reduzir o custo total do financiamento.
Por fim, se a taxa de juros real estiver baixa, o valor do financiamento pode sair menor do que o reajuste inflacionário do aluguel, fazendo o bem “ganhar valor” em relação à perda do poder de compra do dinheiro. Essa era uma das razões pelas quais muitos brasileiros optavam por comprar imóveis na época da hiperinflação, pois eles mantinham o valor do capital e até se apreciavam ao longo do tempo.
Em suma, a decisão de comprar ou alugar um imóvel envolve a análise de uma série de fatores que podem mudar de avaliação de pessoa para pessoa. Por isso, escolha bem quais aspectos merecem prioridade na sua vida e tome sua decisão baseada neles.
Recomendação cultural
Éramos Seis – Maria José Dupré
“Nesse caso, preferia vender a casa. Mas quando disse isso, todos gritaram: ‘não! Isso nunca! A nossa única salvação era a casa; se a vendêssemos, e acabasse o dinheiro, que faríamos?’”.
Se você cresceu nos anos 1990, provavelmente assistiu à novela Éramos Seis no SBT, que contava a história do cotidiano de uma família de seis pessoas: pai, mãe e quatro filhos.
Na história, o maior desafio da família era obter recursos para pagar a prestação da casa, cuja cobrança ocorria todo final de ano. O livro é uma história simples, mas traz um bom exemplo de como a casa própria sempre esteve no cotidiano dos brasileiros pelo menos nos últimos 100 anos.
Do Zero ao Sem Dúvidas
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